A segunda-feira chegou ao final com os preços do milho mais elevados no mercado físico brasileiro.
As valorizações foram observadas em Não-Me-Toquee Panambi, no Rio Grande do Sul; Ponta Grossa e Cascavel, no Paraná; Palma Sola e Rio do Sul, em Santa Catarina; Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso; e Dourados, em Mato Grosso do Sul.
As negociações no mercado físico seguem praticamente travadas mesmo com os modelos climáticos apontando para mais chuvas a partir desta quarta-feira em praticamente todo Brasil Central.
Há cautela de ambos os lados, seja o produtor com o dólar ou com o consumidor em formar estoques.
Ontem o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, os preços do milho seguem renovando os patamares recordes na maior parte das regiões acompanhadas pelo órgão.
Pesquisadores do Cepea indicam que as contínuas altas estão atreladas à baixa oferta do milho no spot nacional.
Preocupados com os possíveis impactos do clima sobre a produção da segunda safra, produtores limitam as vendas.
Consumidores, por sua vez, estão preocupados com os atuais patamares – que extrapolam os custos de produção em muitos casos.
Os compradores que precisam recompor estoques têm tido dificuldades em encontrar novos lotes e os que conseguem se esbarram nos elevados preços negociados.
Os preços futuros do milho tiveram mais um dia altista nesta segunda-feira na Bolsa Brasileira.
As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,47% e 1,88% ao final do primeiro dia da semana.
A cotação do milho fechou ontem a 90 reais a saca de 60 quilos.