Sindicato Rural de Cascavel pede declaração de Estado de Emergência

O Sindicato Rural de Cascavel solicitou ao prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, a assinatura de um decreto de Declaração de Emergência em Cascavel.

O motivo é a estiagem e as perdas já são consideráveis nas lavouras e o decreto facilita a renegociação de dívidas.

De acordo com o vice-presidente do sindicato e consultor agropecuário, Modesto Daga, o milho na nossa região já está com 70% de quebra de produtividade.

Já a soja, em Cascavel, pelo menos de 20% a 30%, e se não chover nos próximos 15 dias, aí a quebra será gigantesca, mas os mais afetados são os produtores de leite e gado de corte, pois o pasto não brotou mais”, afirmou o vice presidente.

O documento se inicia contextualizando os problemas, que começaram a se agravar em 2020.

Conforme ele, ano passado houve uma das mais duradouras estiagens que se tem notícia, prejudicando o abastecimento de água para a agricultura, pastagens, animais e a população rural.

Destaca ainda que no ano de 2021 as dificuldades aumentaram, com as longas estiagens se repetindo, somadas às rigorosas e contínuas geadas, comprometendo as principais culturas, como soja, milho e trigo, e também as pastagens e abastecimento de água.

Além disso, nesse final de 2021 houve perdas com a falta de chuvas, o que agrava a complexa situação no campo, com desabastecimento de água e perdas significativas nas lavouras de soja e milho no ciclo 2021/2022.

Os problemas se multiplicam, as quebras na agricultura são visíveis, o que irá causar enormes prejuízos aos produtores de grãos, como também na pecuária de leite e corte.

Por conta disso, o Sindicato Rural de Cascavel solicitou ao prefeito Paranhos decretar estado de emergência no nosso município, para que os produtores rurais consigam renegociar seus compromissos sem comprometer sua capacidade financeira.