Rádio Difusora do Paraná

Sindicato volta a chamar atenção dos pecuaristas para o cadastro de animais

 O presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, volta a chamar atenção dos pecuaristas para “que não deixem para a última hora o cadastramento dos animais das propriedades”.

 

A considerar que o rebanho paranaense está entre os maiores do Brasil, com mais de 09 milhões de cabeças, a Febre Aftosa é sempre uma das maiores preocupações da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná.

Como a doença é altamente contagiosa e traz prejuízos incalculáveis quando se manifesta, o Estado do Paraná iniciou em 1968 um Programa de Vacinação contra a Aftosa.

Mesmo assim, em 1979 foram quase 1.500 focos no Estado, mas,  ao longo das últimas décadas, a vacina mudou e o controle ficou cada vez mais rigoroso.

As vacinas no começo tinham uma eficiência muito pequena, muito baixa, se fazia três vacinas por ano até 1984/1985, e não se conseguia sensibilizar os produtores quanto a sua importância.

Com todo o controle sanitário, o Estado do Paraná foi autorizado pelo Governo Federal a suspender a vacinação contra febre aftosa de bovinos e búfalos em 2019.

Depois do reconhecimento nacional, o Estado recebeu recentemente a certificação internacional de Área Livre de Aftosa sem Vacinação, o que gera a possibilidade da abertura de novos mercados para a carne estadual.

Para manter este status, entretanto, os produtores precisam até o próximo dia 30 cadastrar todos os animais, incluindo  bois, búfalos, cabras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, galinhas e peixes.

O presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, volta a alertar os pecuaristas para que “não deixam para a última hora o cadastramento dos animais”….

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