O Informe Epidemiológico semanal divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde mostra o crescimento exponencial de casos confirmados, 103 pessoas moradoras do Paraná tiveram ou estão com sarampo.
80 casos são da Curitiba e outros 18 na Região Metropolitana.
As cinco confirmações restantes estão em Jacarezinho (1), Ponta Grossa (1), Maringá (2) e Rolândia (1).
Os casos aumentam e demonstram a necessidade de vacinar a população preconizada contra a doença.
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Acácia Nasr, o sarampo é uma doença altamente transmissível e que pode ser acompanhada de complicações graves.
Ela explica que, como o vírus não circulou no Paraná por mais de 20 anos, muitas pessoas não tiveram contato com o sarampo e não se sentem o risco de contaminação ou transmitir para alguém.
Desde 2004 a indicação do Ministério da Saúde é que sejam aplicadas duas doses da vacina contra sarampo, uma aos 12 meses e outra aos 15 meses de vida, porém, segundo dados dos últimos anos, o Paraná não atingiu a meta de vacinação estabelecida pelo Ministério para as duas doses.
Em 2016, a dose 1 chegou a 91% de cobertura, em 2017, manteve o mesmo percentual, em 2018 este número baixou para 88% e em 2019, de janeiro ao dia 9 de outubro de 2019 a cobertura foi ampliada e se atingiu 92,7%.
Embora 2018 e 2019 sejam dados preliminares, é possível verificar que o índice aumentou em 5%.
Teve início na última segunda-feira, dia 07, a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra o sarampo.
O grupo preconizado pelo Ministério da Saúde neste momento é de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos e se deve ao fato desse grupo sofrer mais sequelas da doença.
A segunda etapa tem como público alvo jovens com idade entre 20 e 29 anos.
O período de intensificação para vacinação desta faixa de idade é entre 18 a 30 de novembro com o dia D ocorrendo no sábado, dia 30.