Rádio Difusora do Paraná

Testemunhas serão ouvidas amanhã no processo contra o vereador “Neco”

A comissão processante que apura denúncia de quebra de decoro parlamentar, por parte do vereador Dorivaldo Kist, o “Neco”, marcou para amanhã, quinta-feira, as oitivas com sete testemunhas.

Os depoimentos acontecerão na Câmara de Vereadores, a partir das 09h00 horas da manhã.

Neco é acusado de quebra de decoro parlamentar por, supostamente, exigir metade do salário de servidora comissionada da Prefeitura, a qual teria sido indicada por ele ao cargo.

O vereador, que também poderá prestar depoimento, nega.

Integram a comissão processante os vereadores “Gordinho do Suco”, presidente; Adriano Backes, relator; e Ronaldo Pohl, membro.

Após os depoimentos, restarão os prazos para as últimas alegações da defesa e apresentação do relatório final da comissão, para então o processo ir a julgamento em plenário.

Para que ocorra a perda do mandato do vereador são necessários no mínimo 09 votos a favor da cassação.

Outros dois processos disciplinares tramitam no Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon.

Um deles tem como representado o vereador Adelar Neumann, o qual também é acusado de cobrar parte do salário de funcionário comissionado da Prefeitura.

A oitiva com testemunhas havia sido marcada pela comissão processante para o final de novembro, porém, o advogado de defesa foi diagnosticado com COVID-19 e a data da nova audiência será definida.

A comissão processante conta com os vereadores Adriano Cottica, presidente; Adriano Backes, relator; e Arion Nasihgil, membro.

Já o processo contra o vereador Nilson Hachmann aguarda apenas o relatório final da comissão.

Os depoimentos de testemunhas e do vereador aconteceram na semana passada e, segunda-feira, dia 30,  o advogado de defesa apresentou as alegações finais, em que sustenta a inocência do vereador Nilson.

Ele é acusado de utilizar empresas jurídicas em nome de terceiros, mas que seriam de propriedade dele, para participar de processos licitatórios e fazer venda direta à Prefeitura, o que é proibido por lei.

A comissão processante que atua no caso é integrada pelos vereadores Pedro Rauber, presidente; Valdir Port, o “Portinho”, relator; e Vanderlei Sauer, membro.