Mulher de 79 anos teve os primeiros sintomas em 18 de abril
A Secretaria de Saúde de Toledo confirmou o primeiro óbito por dengue de Toledo no ano epidemiológico vigente, iniciado em agosto do ano passado. Trata-se de uma paciente do sexo feminino de 79 anos. Os primeiros sintomas apareceram em 18 de abril, sendo atendida na rede suplementar de saúde no dia 20, evoluindo para piora do quadro clínico e internação em leito de unidade terapia intensiva (UTI) no dia 26 e vindo a óbito em 1º de maio.
Ela está entre os 1.272 casos da doença já registrados no município neste período (1.251 autóctones e 21 importados), um crescimento de 55,69% em relação à semana passada. Este número pode ficar ainda maior, pois havia, até esta quarta-feira (11), 647 pessoas que aguardavam o resultado do teste. Somando os 432 exames em que a presença da doença foi descartada, 2.351 pessoas com sintomas da doença (manchas avermelhadas na pele, dor abdominal, febre, dor no corpo, cansaço, entre outros) procuraram os serviços de saúde no atual ano epidemiológico.
No ranking das comunidades com o maior número de pessoas que testaram positivo para a doença causada pelo Aedes aegypti, as dez primeiras posições ficaram com Panorama (156), Centro (151), Coopagro (98), Boa Esperança (97), Paulista (96), Gisela (93), Pancera (83), Novo Sarandi e Pioneira (77, cada) e Industrial (68). Em quantidade de criadouros do mosquito encontrados em imóveis no período entre 4 e 10 de maio, chama a atenção o número de criadouros encontrados na Vila Paulista (230), que recebeu no último sábado (7) as ações do Ecoponto Itinerante, e nos distritos de Novo Sarandi (200) e Vila Nova (150).
O município pede que população redobre as ações de combate e prevenção ao Aedes aegypti, impedindo que o mosquito se reproduza em locais onde a água pode acumular, tais como vasos, pneus, garrafas, calhas, plantas, entre outros lugares. Também recomenda às pessoas que apresentarem sintomas de dengue a procurarem imediatamente atendimento médico, evitando os quadros mais graves da doença, bem como facilitar o acesso dos agentes de combate a endemias (ACEs) quando forem fazer vistorias nos imóveis.
Catve com Assessoria