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Toledo é carro-chefe do sucesso da produção de carne de frango no Paraná

Foto: Ari Dias/AEN

Cidade da Região Oeste, com pouco mais de 140 mil habitantes, possui plantel estimado de 7,5 milhões de aves de corte e ajuda a fazer do Paraná o principal produtor desta carne do País. Ano passado foram 4,49 milhões de toneladas – ou 33,4% do total nacional.

 

Uma em cada três aves abatidas no Brasil em 2020 saiu do Paraná. Escalonamento no modelo industrial que dá ao Estado a liderança nacional na produção de carne de frango. O volume total do Estado, no ano passado, foi de 4,49 milhões de toneladas – ou 33,4% das 13,7 milhões de toneladas produzidas pelo País. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Paraná é, também, o principal exportador brasileiro desta proteína.

Muitos desses frangos têm como procedência Toledo, cidade da região Oeste. Município com pouco mais de 140 mil habitantes, possui um plantel estimado de 7,5 milhões de aves de corte. Ninguém produz maior volume no Paraná. É, ao lado da cadeia ligada ao rebanho suíno, o que impulsiona o município.

Edenílson Carlos Copini, por exemplo, tem mais de 30 anos de granja. Atualmente, conta com 63 mil aves instaladas em uma área de 14,7 hectares. A cada 42 dias, em média, entrega a produção para a BRF, a multinacional derivada da fusão entre Sadia e Perdigão. Antes de o ciclo se repetir, existe uma lacuna de 15 dias para o chamado vazio sanitário, período reservado para a limpeza e desinfecção do local.

Essa movimentação ocorre até sete vezes por ano. Ou seja, apenas a granja Copini coloca no mercado cerca de 500 mil frangos anualmente. “A atividade cresce ano a ano, a uma média de 3% a 4%. E o diferencial do Paraná é ter um solo excelente, que permite o plantio de milho e soja de qualidade, os insumos para a ração animal”, afirma. Ele também presidente da Associação dos Avicultores do Oeste do Paraná (Aaviopar).

 

CUIDADOS  A atividade, porém, demanda cuidados 24 horas por dia. Na data em que recebeu a reportagem, no fim de junho, Copini estava preocupado com a frente fria que literalmente congelou Toledo, acrescentando a geada à paisagem rural da região. “Os animais são regulados pela temperatura. Sem a temperatura adequada, eles não vão se alimentar e se desenvolver direito”, conta o avicultor, que estima em 32 graus o clima adequado nos galpões. Para isso, investiu em um aquecimento por pellets, garantindo o bem-estar das aves e a produção intacta.

A poucos quilômetros da granja Copini, Lídio Michels dá continuidade à atividade familiar. Sua propriedade faz o alojamento de 140 mil aves por ciclo, que na aritmética do frango se transformam em aproximadamente 900 mil cabeças por ano.

“A região é forte porque precisou se reinventar. Como é formada em sua grande maioria por pequenas propriedades, as pessoas perceberam que plantar grãos não valia tanto a pena, por isso migraram para uma atividade que poderia ser rentável mesmo em um pedaço pequeno de terreno, como a criação de frango”, diz. MIchels já abriu o processo de transição do comando dos negócios para os dois filhos, repetindo um rito muito comum da cidade do Oeste.

CRESCIMENTO – O Paraná teve crescimento de 3,9% na produção de carne de frango em 2020 com relação ao ano anterior. Números confirmados pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), cujas indústrias associadas foram responsáveis pelo abate de 1,95 bilhão de aves no ano passado – 4,5% a mais que em 2019, quando o abate chegou a 1,87 bilhão de cabeças. A entidade representa 45 abatedouros e incubatórios paranaenses.

“O Estado mostra a outros países que tem volume, escala e qualidade, dá para comprar e comer sem risco”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

EXPORTAÇÃO – Além de principal produtor, o Paraná é também o estado que mais exporta carne de frango no País. Responde por 40,9% da atividade, fazendo negócios com cerca de 160 países. É quase o dobro das exportações de Santa Catarina, que fica em segundo lugar, com 21,6% das exportações. Na sequência vem o Rio Grande do Sul, com 16,9%. Juntos, os três estados do Sul concentram 79,4% do frango brasileiro comercializado para outros países.

O frango, segundo principal produto, atrás apenas da soja em grão, e a principal proteína animal exportada pelo Paraná, respondeu, em 2020, por 21,6% de todo o comércio exterior paranaense, com a venda de 1,59 milhão de toneladas. Esse total representou US$ 2,56 bilhões na balança comercial estadual, ou R$ 14,71 bilhões na cotação atual.

O principal destino é a Ásia, sendo que a China compra um quarto da carne de frango do Estado, ou 410,18 milhões de toneladas. Outros importantes mercados são os Emirados Árabes Unidos (117,77 milhões), Japão (114,1 milhões), Arábia Saudita (92,92 milhões) e Coreia do Sul (63 milhões). Os dados foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

SÉRIE – O frango de Toledo faz parte da série de reportagens Paraná que alimenta o mundo, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN). O material busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. Os textos são publicados sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021.

Fonte: AEN

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Jovem de 20 anos morre após ser arrastada por cavalo

Foto: Oeste Agora

A menina e uma amiga passeavam a cavalo por uma estrada rural

Essa tragédia aconteceu nesta sexta-feira, 19 de abril, quando Júlia Andryeli Nunes Lima, de 20 anos, sofreu um acidente enquanto passeava com a sua égua, Zara, na área rural de Dom Armando, Missal, na companhia de uma amiga, que montava outro cavalo.

Segundo relatos de testemunhas, Zara teria se assustado e disparou. Júlia teria ficado presa pelo pé no estribo e arrastada por mais de um quilômetro pela estrada de terra. Apesar da rápida resposta do SAMU, Júlia foi declarada morta no local.

A amiga que a acompanhava entrou em estado de choque e precisou ser internada no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Missal. A Polícia Militar isolou o local do acidente até a chegada da equipe de perícia e remoção da Polícia Científica.

Júlia, morava em Sub Sede, Santa Helena e deixa para trás uma filha de dois anos, e sua memória será lembrada por todos que a conheceram e pelo carinho especial que tinha com a égua Zara, que fazia questão de compartilhar nas redes sociais.

 

Fonte:  Oeste Agora.

 

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Igreja Congregacional do Brasil realiza Bazar dos Trocados amanha

A Igreja Evangélica Congregacional do Brasil (IECB), de Marechal Cândido Rondon realizará neste sábado, a 12° edição do Bazar dos Trocados, das 9 as 13 horas, na sede da igreja.

Serão comercializados roupas (masculino, feminino e infantil), calçados e utilidades doméstica com valor simbólicos, conforme destaca o vice-presidente de eventos da Igreja Congregacional do Brasil, Vanderlei Britzke…

 

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Comunidade Show domingo no Primavera terá o projeto Brincando no Bairro

Neste domingo, inicia o roteiro do maior programa dos bairros e distritos de Marechal Rondon, o “Comunidade Show”.

O primeiro evento será no Jardim Primavera, tendo por local a Associação de Moradores, onde serão ofertados serviços gratuitos no horário das 9 da manha ao meio-dia, com o sorteio de muitos prêmios.

Para participar, basta estar no evento, preencher cupom e torcer.

Outro atrativo do “Comunidade Show” para domingo agora no Primavera, será a presença do projeto Brincando no Bairro, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.

Diversos brinquedos serão disponibilizados para a criançada no horário das 9 às 12, e das 14 as 19 horas, todos gratuitos, conforme comenta o secretario rondonense de esportes, Diogo Schneider, o Bolha…

 

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