Rádio Difusora do Paraná

Tribunal condena réu que praticou tentativa de feminicidio

Pena é de pouco mais de 17 anos de prisão

 

     O réu Gilberto Fernando de Oliveira, julgado hoje pelo Tribunal do Juri Marechal Cândido Rondon , por  tentativa de feminicidio, foi condenado.

      O crime praticado por ele ocorreu  07 de outubro de 2020, por volta das 8 horas e 30 minutos, no interior de uma residência a Rua do Cedro, Loteamento Ciprestes,  com manifesta vontade de matar, esfaqueou sua esposa  Ireni  Krummenauer  de Oliveira.

Na ocasião a  mulher foi atingida nas mãos, peito e pescoço, e conseguiu fugir do quarto no momento em que o marido deixou o ambiente dizendo que ia pegar um pé-de-cabra para esquartejá-la.

Consta que o réu  não concretizou o intento de matar a esposa, por razões alheias a sua vontade e porque a vitima recebeu pronto atendimento médico , inclusive sendo necessária reanimação cardiorrespiratória.

Na sequencia dos fatos,  Gilberto Fernando de Oliveira pôs fogo na casa que ficou completamente destruída, fez ameaça aos policiais que atenderam a ocorrência, mas foi preso em flagrante e permanece recolhido desde então.

Na sentença o juiz Dionisio Lobchenko Júnior, com base na decisão dos jurados, levou em consideração a personalidade delituosa do réu , o motivo torpe para a pratica da tentativa de feminicídio, o incêndio à residência e a resistência à  prisão, para fixar  a pena final em 17 anos, 1 mês e 3 dias de prisão em regime fechado.

            A próxima sessão do tribunal do júri de Marechal Cândido Rondon será na quinta-feira, dia  24 de março, quando será julgado por feminicidio    Everton Vitor da Silva, réu preso na Penitenciária Estadual de Cascavel.

            O crime praticado por ele ocorreu  em 17 de novembro de 2018,  por volta das 18 horas, na residência do casal  a Rua Travessa Porto Velho, no Jardim Primavera em Mal Cândido Rondon.

            Consta na denuncia que, no âmbito das relações domésticas,  agindo com consciência  e manifesta vontade de matar , esfaqueou diversas vezes  sua então companheira  Samanta Soares Redu, que não resistiu aos ferimentos e morreu .

            Conforme o Ministério Público, o denunciado  Everton Vitor da Silva matou a vitima  por motivo torpe, na medida em que, nutrindo sentimento de posse sobre a companheira,  não aceitou que Samanta  fosse embora para a casa da mãe dela.

            O crime foi praticado momentos após ela ter telefonado para que a mãe visse buscá-la.