Novo LIRAa apontou índice de 2,3%. Em alguns estratos o número é ainda mais preocupante, chegando até 4,6%
O Setor de Endemias, da Secretaria de Saúde de Marechal Rondon, realizou recentemente mais um Levantamento Rápido de Índices de Infestação (LIRAa) do mosquito da dengue.
No início do ano o índice era de 3,9% dos domicílios visitados, com focos do mosquito. Neste novo levantamento, o número é de 2,3%. Apesar da baixa, a infestação ainda preocupa, já que o Ministério da Saúde preconiza o índice do LIRAa em até 1% de forma satisfatória.
O índice permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, chikungunya e zika vírus.
Em algumas regiões o índice é ainda mais preocupante. O Setor de Endemias dividiu a sede do município em estratos. Os números mais preocupantes estão no estrato 3, que compreende a região do Parque Industrial II, Ana Paula, São Lucas e Torres (índice de 4,6%) e no estrato 6, integrado pela região do Botafogo, Alvorada, Alvorada I, Rainha e Espigão (índice de 3,4%).
“O índice de infestação baixou um pouco, no entanto, é preciso que a comunidade continue vigilante e mantenha os cuidados. Em algumas regiões da nossa cidade, o índice é baixo, porém, em compensação, outros são considerados elevados e faz com que liguemos o sinal de alerta para agir”, salienta a secretária de Saúde, Marciane Specht.
ARRASTÕES
De acordo com a coordenadora do Setor de Endemias, Solange Rohr, os arrastões contra a dengue acabam amenizando muitas vezes a situação em determinados locais. Segundo ela, na região da Vila Gaúcha, por exemplo, o índice anterior era de 4,5% e após arrastões, caiu para 1,5%.
A secretária de Saúde, Marciane Specht, explica que “a continuidade dos arrastões está sendo avaliada pela equipe técnica, por conta do momento atual que estamos vivendo em razão da pandemia, mas já é sabido que com o aumento do número de casos de dengue, essa situação pode ficar ainda mais agravada, pois os sinais e sintomas são semelhantes e as duas doenças acabam se sobrepondo, tornando ainda mais complexa a situação de saúde”.
A secretária reforça que “essa análise das regiões em que os números são considerados altos, precisa ser feita, para se tomar uma decisão. Neste momento, contamos com a colaboração e a sensibilização da população, que precisa colaborar com todos os agentes de endemias, fazendo o dever de casa, deixando o quintal limpo. Apesar de toda a situação da COVID-19, nós não podemos esquecer da dengue”.
Fonte: Assessoria