Apesar de toda a turbulência mundial o mercado da soja fechou ontem a tarde com estabilidade na Bolsa de Chicago.
Esse movimento, que apesar da estabilidade levou as cotações a encerrar os dia com pequenas baixas, chega após quatro sessões de altas muito expressivas no mercado internacional.
Para os analistas de mercado, as baixas têm uma limitação neste momento diante, principalmente, de uma demanda maior da China nos EUA, onde as margens de esmagamento estão boas, há perspectivas de controle do coronavírus, da Peste Suína Africana, e isso criou um cenário positivo para o momento.
A confirmação destas perspectivas, todavia, ainda sente certa pressão das inúmeras incertezas que seguem muito presentes em todos os mercados mundiais.
Conforme os especialistas, o importante agora é monitorar o comportamento comprador chinês e entender qual será sua participação nas vendas americanas.
Eles mencionam que para o mercado brasileiro, há um suporte firme vindo, especialmente do dólar que segue acima dos 5 reais e os preços nos portos ainda com referência na casa dos 100 reais.
Com o elevado índice de comercialização no país, o produtor segue monitorando dia a dia o mercado para definir suas próximas vendas de assim, na sequência, poderá observar ainda como será a disputa entre as exportações e a demanda interna, principalmente no segundo semestre, com o consumo doméstico aquecido e a baixa disponibilidade de soja.