As condições de clima são favoráveis e criam a expectativa de que o ano seja de lucratividade recorde na agricultura brasileira.
Na semana passada a Conab projetou uma safra de grãos na casa de 368 milhões e 300 mil toneladas.
O Ministério da Agricultura por sua vez, mantém a expectativa de que o Valor Bruto da Produção Agropecuária supere 1 trilhão de reais neste ano de 2021.
Houve um acréscimo real de 11,8% em relação ao ano passado e as lavouras projetam valores de 688 bilhões e 400 milhões ao passo que a pecuária deve atingir 314 bilhões e meio de reais.
O acréscimo em relação ao ano de 2020 é de 15,2% nas lavouras e 5,1% na pecuária, conforme as estatísticas atualizadas de janeiro deste ano.
O MAPA diz que dois fatores são decisivos para este resultado: preços agrícolas favoráveis para grande parte dos produtos e boas previsões para a safra deste ano.
O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento.
Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.
O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas.
Um assunto porém está causando preocupação e diz respeito a atual safra de soja verão: a falta de químicos no mercado, por conta da pandemia, justamente no momento da dessecação da oleaginosa.
A utilização de Paraquat desta desautorizada em todo o território nacional e o Glifosato também não pode ser utilizado, e isso representa serio risco para as exportações brasileiras de soja.
O fiscal agropecuário da Adapar em Marechal Cândido Rondon, Anderson Lemiska comenta a situação e garante que haverá fiscalização para não comprometer as exportações brasileiras..