Os caminhoneiros devem manter o protesto previsto para amanhã, quarta-feira, mesmo com o adiamento do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade da tabela do frete.
A informação é do presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores , Walace Landim, mais conhecido como Chorão.
Ontem o líder sindical explicou que a paralisação estava prevista para mostrar à sociedade a importância e a união da categoria, durante o julgamento do mecanismo que delimita o valor mínimo dos serviços prestados pelos caminhoneiros.
O julgamento que estava previsto para amanhã no entanto, foi adiado pelo relator do caso no Supremo, ministro Luiz Fux, a pedido da Advocacia Geral da União.
O magistrado determinou também uma audiência de conciliação entre as partes envolvidas para 10 de março.
Chorão explica que, mesmo com o adiamento, a categoria decidiu manter a paralisação, que deve ocorrer das 6 da manhã às 18 horas.
A ideia é que os caminhoneiros não circulem, mas não impeçam a passagem de outros automóveis nas rodovias, como ocorreu na greve anterior.