CNA aponta sugestões para evitar desabastecimento de defensivos agrícolas

A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil se reuniu na tarde desta quarta-feira para discutir o abastecimento e o fornecimento de defensivos agrícolas e fertilizantes nas principais regiões produtoras de grãos do país.

 

Os membros do colegiado relataram alguns problemas que já vêm ocorrendo, como o preço elevado de fertilizantes e defensivos, principalmente de herbicidas, o atraso na entrega de produtos e a quebra de pedidos e contratos de compra previamente estabelecidos pelos fornecedores.

Segundo o presidente da Comissão, Ricardo Arioli, é preciso entender a natureza do problema para que seja possível buscar soluções de curto, médio e longo prazo para esse cenário que tem se instalado nas principais regiões produtoras do país e tentar amenizar o máximo possível os impactos e riscos aos produtores.

Conforme representantes das Federações de Agricultura dos Estados e de Associações do setor de grãos, os problemas de abastecimento, apesar de preocupantes e graves, ainda são pontuais para a safra de verão, mas os produtores estão apreensivos com o possível cenário para as compras da segunda safra do ciclo 2021/2022 e para a safra 2022/2023.

O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, explicou que no curto prazo é fundamental o setor ter ampla comunicação e clareza das informações para que possa ter planejamento e respaldo jurídico nas operações de compra e venda.

Por sua vez, o  diretor técnico adjunto da CNA, Reginaldo Minaré, explicou que o problema tem origem internacional e a Confederação tem trabalhado para entender a situação nos países originadores das principais matérias-primas, de forma a subsidiar as discussões no Brasil.

Como um dos representantes da FAEP, além do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, o produtor e agrônomo Cevio Mergarda, revela uma das alternativas discutidas na reunião de ontem….