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Com direitos políticos recuperados, ex-prefeito ganha força para encabeçar chapa de oposição

Com seus direitos políticos garantidos por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, o ex-prefeito Moacir Froehlich, volta a ser o nome mais cotado para encabeçar a chapa de oposição em Marechal Cândido Rondon.

Embora seja apontado nas pesquisas eleitorais como o nome mais forte da oposição para uma eventual nova candidatura a prefeito, Moacir estava enfrentando uma condenação de perda de seus direitos políticos por três anos.

Em razão de uma condenação em primeira instância, sua provável candidatura estaria sendo bastante questionada e outros nomes passaram a ser mais cogitados com mais força para ser cabeça de chapa pelo grupo de oposição.

Passaram a ser cogitados com mais frequência pela ala oposicionista para encabeçar a chapa majoritária o ex-deputado Ademir Bier, o advogado Oscar Nasihgil, os vereadores Arion Nasihgil e Josoé Pedralli, a ex-primeira dama Maria Cleonice Froehlich e o diretor sindical Wilson Morais.

Com a recuperação dos direitos políticos por parte do ex-prefeito Moacir, comentários dão conta que poderia haver uma definição mais rápida da dobradinha que a oposição terá para a próxima eleição em Marechal Cândido Rondon.

A propósito, os partidos que mantém posições contrárias à administração municipal já estão em fase de reestruturação, objetivando ampliar seus quadros e ganhar maior simpatia do eleitorado para o pleito de 2020.

Eleitores e simpatizantes do ex-prefeito Moacir comemoraram a decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, reformando parcialmente uma condenação imposta pelo Poder Judiciário da Comarca de Marechal Cândido Rondon.

Agrônomo de profissão, o político havia sido condenado a perda de seus direitos políticos e a uma multa civil devido a contratação, em 2010, de uma empresa para fornecer concreto betuminoso usinado a quente, sem a realização de licitação.

Isso, no entendimento do Ministério Público, teria gerado prejuízo ao erário e enriquecimento ilícito, contudo o TJ entendeu que o ex-prefeito não autorizou tais contratações, e não agiu com dolo ou culpa, uma vez que o material adquirido pelo município estava de acordo com o preço praticado pelo mercado, não ocasionando prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito.

Para o advogado do ex-prefeito, João Gustavo Bersch, a decisão do Tribunal de Justiça corrige a desproporcionalidade da decisão local, e traduz o que se refletiu na instrução do processo e, com isto, “os direitos políticos do ex-prefeito Moacir permanecem hígidos, estando o mesmo elegível para eventual pretensão eleitoral”.

No mesmo processo o vereador afastado Nilson Hachmann, que também havia sido condenado em primeira instância, igualmente manteve seus direitos políticos.