Copel vai iniciar programa de melhorias na energia ofertada

A Copel promete iniciar o Paraná Trifásico que prevê 6 anos de investimentos na rede elétrica rural de todo o Paraná, abrangendo 25 mil quilômetros de redes trifásicas e investimentos da ordem de 2 bilhões e 100 milhões de reais.

Numa reunião ano passado em Santa Helena, da qual participaram prefeitos, agricultores e inclusive o líder do Governo na Assembleia, Hussein Backri, o assunto foi amplamente debatido.

Na ocasião avicultores, suinocultores, produtores de leite e de grãos, assim como industriais, relataram milhares de reais de prejuízos causados pelos constantes cortes no fornecimento de energia, com considerável demora para a tomada de providências por parte da Copel, para o restabelecimento da energia.

Agora a estatal está anunciando que, somente neste primeiro ano do programa, nas regiões Oeste e Sudoeste, serão construídos 890 quilômetros de linhas trifaseadas na área rural, num investimento de 75 milhões de reais, com foco principal em cadeias produtivas mais sensíveis: produtores de leite, aves, suínos, peixes, fumo e poços artesianos.

O início das ações foram confirmadas pelo presidente da Copel, Daniel Slaviero.

 

Conforme o superintendente de Projetos Especiais da Copel, Julio Omori, na prática, a espinha dorsal da rede de distribuição será “trifaseada”, substituindo a tecnologia monofásica hoje existente no campo.

Os novos cabos serão todos protegidos, com nível de resistência reforçado quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos.

Para o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, o Paraná Trifásico é a resposta aos produtores do Oeste e do Sudoeste por uma energia de qualidade no campo…

 

As novas redes de distribuição também conferem redundância ao fornecimento de energia, pois, com o trifaseamento, haverá interligação entre elas e dessa forma, se acabar a energia em uma ponta, a outra assume e, em caso de desligamentos, o restabelecimento da energia será mais rápido.

As redes trifásicas também vão permitir que tecnologias avançadas sejam instaladas e integradas ao restante das redes da Copel.

Um exemplo é a automação que a Copel vem implantando em todo o Estado, como os religadores automáticos.