Rádio Difusora do Paraná

Crianças a partir de seis meses devem ser vacinadas contra o sarampo

Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.

A nova instrução do Ministério da Saúde indica que crianças entre seis e onze meses de idade devem receber a dose zero da vacina contra o sarampo.

Além desta dose, as crianças receberão mais duas – uma aos doze meses e outra com 15 meses de vida.

Entre uma dose e outra da vacina é sempre necessário o intervalo de um mês.

A vacina está disponível para este grupo desde ontem, sendo que o esquema vacinal anterior previa a imunização a partir dos 12 meses.

De acordo com o ministério, a inclusão deste grupo para vacinação se deu porque se trata de uma população vulnerável e com riscos de complicações sérias por conta doença, como otites, infecções respiratórias e doenças neurológicas.

Em casos mais graves podem provocar a redução da capacidade mental, surdez, cegueira e retardo do crescimento.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça que o sarampo é uma doença evitável com a vacina.

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No Paraná, dois casos da doença foram confirmados e estão sendo monitorados pela secretaria: um deles é de uma moradora de Campina Grande do Sul e o segundo, de um homem de 54 anos, foi confirmado na terça-feira em Curitiba: ambos passaram por São Paulo.

Nos últimos 90 dias, os estados notificaram mais de 10 mil casos suspeitos de sarampo ao Ministério da Saúde e destes, os exames laboratoriais confirmaram casos distribuídos em 11 estados do país e mais de 7 mil ainda estão em investigação para verificar se é ou não sarampo.

No Paraná, além dos dois casos confirmados, a secretaria estadual da Saúde tem registros de mais 16 casos até a ultima quarta-feira.

Todas estas pessoas estão em monitoramento e investigação para confirmar ou descartar a doença.

Os municípios que têm casos notificados no Paraná são: Campina Grande do Sul, Cascavel, Curitiba, Jacarezinho, Maringá, Rolândia, São Jorge D’Oeste, São José dos Pinhais e Sulina.

Em Ponta Grossa e Foz do Iguaçu também acontece o bloqueio vacinal seletivo porque pessoas com suspeita ou confirmação da doença circularam nestas cidades.