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Dono da Centauro compra Nike no Brasil e será único distribuidor da marca

Centauro: varejista terá direito a distribuição exclusiva da Nike por dez anos (Centauro/Divulgação)

Negócio custará ao grupo varejista SBF 900 milhões de reais

O Grupo SBF, dono da varejista de material esportivo Centauro, comprou a operação da Nike no Brasil. Com a aquisição, a varejista se torna distribuidora exclusiva dos produtos Nike no varejo online e físico no país por um período de dez anos.

A aquisição custará ao SBF 900 milhões de reais. O valor está sujeito a ajuste, conforme o grupo informou em comunicado ao mercado financeiro. A compra da subsidiária brasileira da Nike inclui o estoque e as lojas, mas não direitos de propriedade intelectual.

Agora, o Grupo SBF atuará como uma holding, com a Centauro e a Nike do Brasil como unidades de negócios separadas. Pedro Zemel, presidente da Centauro, assume como presidente da holding.

Especializada em artigos esportivos, a marca Nike continuará sendo distribuída a outros varejistas no Brasil, embora ainda não tenha ficado claro os termos desses contratos a partir de agora. A Nike já tinha desde 2017 um contrato preferencial com a Centauro, de modo que os produtos chegavam primeiro na varejista antes de concorrentes (como a Netshoes, que desde o ano passado pertence ao Magazine Luiza).

Além da distribuição por meio de outras redes de varejo, a Nike tem 24 lojas no Brasil e 15 lojas de parceiros, que agora serão da nova holding.

“Nos últimos anos, fizemos uma série de investimentos em diversas frentes e, principalmente, em tecnologia e multicanalidade, o que nos possibilitou avançar expressivamente no nosso setor e nos transformar em uma plataforma do esporte. Estamos muito entusiasmados com a oportunidade de servir ainda mais a comunidade esportiva por meio de uma marca tão poderosa. Seguimos comprometidos com a missão de aprimorar o ecossistema do esporte no nosso país através de diferentes caminhos e modelos de negócios”, disse Zemel em comunicado.

Com a notícia, as ações do Grupo SBF subiram mais de 11% logo após o anúncio pela manhã e ao longo de toda a tarde desta quinta-feira, negociada acima de 48 reais.

O que a Centauro tem a ganhar

A compra é vista como uma parceria estratégica por especialistas em varejo. “O grupo dono da Centauro será fornecedor de todo mundo que quiser comprar Nike, que é a marca predileta dos brasileiros. E ainda vai ter o privilégio de fazer lançamentos de produtos e categorias na plataforma deles. É uma grande sacada”, afirma Ana Paula Tozzi, CEO da AGR Consultores. Com a compra, a Nike do Brasil passa a ter, por meio da Centauro, maior controle sobre os dados de seus clientes, o que é cada vez mais importante para o desenvolvimento dos negócios das marcas no varejo.

A Nike é a maior marca de artigos esportivos em operação no Brasil. A americana tem 21,9% de participação nesta categoria no mercado brasileiro, enquanto a rival Adidas, também americana, tem 17,3%, segundo a empresa de inteligência de mercado Euromonitor. Em seguida vem a japonesa Asics (6% do mercado nacional), a brasileira Vulcabrás Azaléia (5,6%) e a japonesa Mizuno (5,5%). O segmento de moda esportiva teve receita de 24,5 bilhões de reais em 2019.

Agora, com a Nike e a Centauro fazendo parte do mesmo grupo nas operações brasileiras, a expectativa é de que a marca americana tenha mais acesso a dados detalhados sobre quem comprou seus tênis e camisetas, como e onde, ao menos nas compras feitas via Centauro. De posse dessas informações, a americana poderá afinar melhor o desenvolvimento e o lançamento de produtos com o desejo do consumidor.

O movimento feito pelo Grupo SBF não é isolado. Recentemente, a fabricante de calçados Arezzo comprou a operação no Brasil da americana Vans, famosa pelos tênis, por 50 milhões de reais. Uma das vantagens da transferência da operação de uma marca global para um player local é aproximar mais essa estrangeira do cliente brasileiro. A aquisição na Nike pelo Grupo SBF acende um alerta para as marcas concorrentes da Nike, na visão de Mauro Nomura, master franqueado da Adidas no Brasil. “O principal impacto para as concorrentes é que a gestão da Nike no Brasil ficará mais ágil e a marca deve ganhar valor”, diz.

O Grupo SBF vinha de uma novela que marcou o ano de 2019 no varejo, quando o varejista disputou (e perdeu) a compra da concorrente Netshoes com o Magazine Luiza. A Netshoes, que quase quebrou após sucessivos prejuízos, terminou vendida ao Magalu por 115 milhões de dólares. O SBF chegou a fazer uma oferta maior, de 127 milhões de dólares, mas a proposta foi rejeitada – à época, EXAME apurou que havia uma resistência do fundador da Netshoes, Marcio Kumruian, em vender sua empresa para a principal concorrente.

Desde então, o Grupo SBF vem se esforçando para mostrar que é capaz de vencer no varejo mesmo sem a Netshoes. Uma das principais tacadas veio em outubro, quando anunciou uma parceria com a B2W – dona de Submarino, Americanas.com e Shoptime – para vender seus produtos no site da Americanas.com, mas com logística e plataforma próprias, o que chamou de “marketplace diferenciado”. No dia do anúncio, as ações do SBF chegaram a subir 5%, com analistas de mercado animados pela exposição dos produtos da Centauro na vitrine online da Americanas.

O Grupo SBF também vem sendo elogiado pela estratégia multicanal, com boa integração entre lojas físicas e comércio eletrônico. Essas medidas fizeram os investidores continuarem apostando no grupo, cujas ações avançaram mais de 250% desde que abriu capital na bolsa, em abril.

Fonte: EXAME
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LIRAa aponta média de 2,1% de infestação pelo Aedes aegypti em Marechal Rondon

Em alguns estratos o índice de infestação é de mais de 4%

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon, por meio do setor de Endemias, divulgou nesta semana o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado no mês de novembro. O município apresentou média de 2,1% de infestação pelo mosquito transmissor da dengue, com base em sete estratos (regiões), muito superior ao índice preconizado pelo Ministério da Saúde, que é inferior a 1%.

Na sede municipal, a situação mais preocupante encontra-se no estrato 4 (Parque Ecológico, São Francisco, Líder e Floresta), que apontou 4,4% de focos, e o estrato 5 (Primavera, Higienópolis, Augusto e Barcelona), com 4,1% de infestação.

O ano epidemiológico iniciou em 1º de agosto e vai até 31 de julho de 2024. Até o momento o município não registrou nenhum caso, porém, já registrou 204 notificações (suspeitas).

A secretária municipal de Saúde, Marciane Specht, menciona que diante dos números apresentados, pede-se atenção redobrada da população em relação a medidas para eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue. “Os agentes de endemias trabalham incansavelmente em toda a sede municipal. Após a análise dos números do Liraa, vamos intensificar nas áreas com maiores índices. Os números são preocupantes. O tempo quente e chuvoso propicia a proliferação do mosquito, por isso que todos devemos fazer a nossa parte, mantendo o pátio da casa ou da empresa limpo, sem deixar objetos acumulando água”, pontuou.

O setor de endemias também elaborou um panfleto que será distribuído nas residências, onde reforça o pedido de colaboração à população, especialmente neste final de ano, quando muitos acabam viajando, por isso há a necessidade de realizar a inspeção antes de sair de férias.

Média de focos por região no município

– Estrato 1 (centro 1 e 2): 2,2%
– Estrato 2 (centro 3, Vila Gaúcha e Parque Industrial 3): 0%
– Estrato 3 (Ana Paula, São Lucas e Das Torres): 1,9%
– Estrato 4 (Ecológico, São Francisco, Líder e Floresta): 4,4%
– Estrato 5 (Primavera, Higienópolis 1 e 2, Augusto 1 e 2 e Barcelona): 4,1%
– Estrato 6 (Botafogo, Alvorada 1 e 2, Rainha e Espigão): 0,9%
– Estrato 7 (Botânico e Britânia): 1,7%

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Pode ser uma imagem de estufa e corpo d'água

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Fonte: Assessoria

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Bolsa Atleta: convocados os esportistas aptos a assinarem o termo de adesão

O edital com a convocação dos esportistas inscritos no programa Bolsa Atleta para assinarem o termo de adesão está publicado no Diário Oficial Eletrônico do município de Marechal Cândido Rondon, datado desta quinta-feira (07).

A relação de atletas selecionados consta na página 17.

Conforme a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, todos os esportistas classificados devem participar da efetivação ao programa, em sessão agendada para as 14h de sexta-feira (08), na sala de reuniões do gabinete do prefeito.

No edital constam as exigências, entre outras orientações.

 

Fonte: Assessoria

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Cojem Marechal Rondon conquista classificação máxima em programa da Faciap Jovem

Pontuação demonstra a eficiência das práticas de gestão e a valorização do trabalho realizado ao longo do ano

 

O Conselho do Jovem Empreendedor de Marechal Cândido Rondon, núcleo ligado à Acimacar, foi reconhecido com o selo Araucária no Programa de Certificação de Conselhos da Faciap Jovem, o mais alto nível concedido aos conselhos no Paraná.

O Cojem Marechal alcançou 1000 pontos, um feito que demonstra a eficiência de suas práticas de gestão, valorização do trabalho realizado ao longo do ano visando o desenvolvimento de jovens líderes no município rondonense.

A entrega da certificação ocorreu durante o Jantar de Gala do Congresso Empresarial Paranaense, realizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), em Foz do Iguaçu.

A certificação tem como objetivo elevar o nível de gestão e organização dos conselhos, através da implementação de iniciativas destinadas a resolver desafios comuns, além de reconhecer o esforço e a dedicação dos conselhos.

Com base em quatro pilares ( participação, organização, comunicação e liderança), o Programa de Certificação consiste em executar 14 tarefas entre 1º de agosto a 31 de outubro.

Para cada atividade realizada é conferida uma pontuação e os conselhos que alcançarem a pontuação mínima são certificados em três níveis: Capivara (nível 1) acima de 250 pontos, Gralha Azul (nível 2) acima de 500 pontos, e Araucária (nível 3) acima de 750 pontos.

Os nomes para cada grau da certificação foram inspirados em símbolos do Paraná.

A coordenadora do Programa de Certificação no Cojem Marechal, Jaqueline Galvão, destaca que o reconhecimento é reflexo do compromisso do conselho em contribuir para a formação de jovens líderes associativistas, além de ser uma forma de padronizar e documentar todas as ações e projetos desenvolvidos.

Já a presidente do Cojem Marechal, Alana Ferreira, expressou seu orgulho pela conquista do selo Araucária.

Para ela “a Certificação com o mais alto nível não apenas valida o desempenho acima da média do Cojem Marechal, mas também destaca nosso comprometimento em oferecer aos conselheiros oportunidades de se aperfeiçoarem e executarem ações em prol do seu desenvolvimento pessoal e profissional.”

 

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