Agricultura
Dúvida persiste no campo: qual melhor momento de comercializar a safra?

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Há cada novo dia é possível observar aumento no número de colheitadeiras e plantadeiras nas lavouras do Oeste do Paraná, com a colheita da soja e início do planto do milho da safrinha.
Quase sempre durante os períodos de colheita os preços agrícolas caem vertiginosamente, em especial do milho e da soja, no entanto, atualmente eles estão se mantendo satisfatórios.
O mercado foi aberto nesta sexta-feira com a saca de 60 quilos de trigo cotada a 50 reais, a saca de milho sendo comercializada a 39 reais e a de soja ao preço de 76 reais e 50 centavos.
Uma das dúvidas dos produtores de grãos em todas as safras diz respeito ao momento certo para fazer a comercialização, já que qualquer erro pode resultar em grandes prejuízos.
Ao ser questionado se agora é o momento ideal para fazer a venda do que foi colhido, o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural, João Luiz Nogueira, da Unidade de Toledo, menciona.

Agricultura
As cooperativas responderam por 33,8% das exportações do agronegócio paranaense em 2020

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As maiores exportadoras são Coamo, Lar e C-Vale
É o que revela o levantamento feito pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, GETEC, com base em dados do Agrostat – Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro, do Ministério da Agricultura.
No ano passado, os embarques do setor agropecuário paranaense atingiram a soma de 13 bilhões e 300 milhões de dólares, dos quais 6 bilhões e 100 milhões referentes à comercialização do complexo soja, 2 bilhões e 800 milhões de dólares em carnes e outros 2 bilhões e 200 milhões de dólares em produtos florestais .
Esses são os principais itens da pauta de exportações do agronegócio no Estado.
Segundo o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o desempenho das cooperativas é fruto de um trabalho realizado há muitos anos na profissionalização de suas equipes e, principalmente, no investimento de produtos demandados pelo mercado internacional.
Também é reflexo, segundo ele, do processo de agregação de valor das matérias-primas produzidas pelos cooperados.
Atualmente, são 18 cooperativas paranaenses que fazem exportações diretas, entre as 59 cooperativas agropecuárias registradas na Ocepar.
As maiores exportadoras são, pela ordem: Coamo, com 1 bilhão e meio de dólares , montante que representa 33% total embarcado por todas as cooperativas do Paraná; a Lar, com 811 milhões e 100 mil ; e a C.Vale, com 485 bilhões e 200 milhões de dólares.
Elas foram responsáveis por 61,9% das vendas externas do segmento cooperativista paranaense efetuadas em 2020.
O relatório da Getec mostra ainda que, em âmbito nacional, o agronegócio brasileiro exportou um total de 100 bilhões e 800 milhões de dólares no ano passado, o que corresponde a um aumento de 4,1% em relação ao valor registrado no mesmo período de 2019, que foi de 96 bilhões e 900 milhões de dólares.
O ano de maior faturamento em exportações do setor foi 2018, com 101 bilhões e 200 milhões de dólares.
Os principais produtos embarcados pelo país, em valor, foram os do complexo soja, carnes e produtos florestais.
Entre os mercados que mais compraram do Brasil no ano passado destacam-se a China, União Europeia e Estados Unidos.
Agricultura
Excesso de chuva facilita surgimento de doenças e pragas nas lavouras

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O volume de chuvas já registrado e as previsões de mais precipitações para os próximos dias, ao mesmo tempo em que favorece o desenvolvimento das culturas, começa a criar um clima de preocupação para os produtores.
De acordo com os meteorologistas, o aquecimento das águas do Atlântico e a continuidade das águas frias no Pacífico , La Niña, modificaram o panorama climático da safra de verão.
Na região de Marechal Cândido Rondon a situação das lavouras, embora sob controle, passa a exigir dos agricultores um monitoramento mais frequente, porque começam a aumentar as pragas e doenças especialmente na cultura da soja.
Conforme o engenheiro agrônomo da Copagril, Genésio Seidel, o produtor precisará caprichar na qualidade das aplicações e utilizar toda a tecnologia disponível para fazer um eficiente controle da lavoura……
Agricultura
Excesso de chuvas requer maior cuidado com a ferrugem asiática

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Com excesso de chuvas, os produtores da região Oeste do Estado devem aumentar os cuidados nas lavouras de soja para evitar novos focos de ferrugem asiática.
O Paraná teve um início de safra de soja 2020/21 bastante complicado e as previsões eram de grandes perdas na produção, que teve sua projeção reduzida de 20,7 milhões de toneladas para 20,4 milhões.
Entretanto, a umidade retornou ao estado a partir de 10 de dezembro e as condições das lavouras melhoraram bastante.
O Deral pode inclusive voltar a elevar a estimativa de produção em seu próximo relatório mensal que será divulgado na próxima semana.
A safra não será recorde como as 20,8 milhões de toneladas da safra passada, mas também não será pequena.
A colheita já começou de maneira insipiente na região de Pato Branco, onde cerca de 500 hectares estão mais adiantados, mas deve ganhar força mesmo entre fevereiro e março.
Até lá, a atenção tem que ser voltada ao controle de doenças para evitar novos problemas de produção.
Antes a preocupação era a falta de chuvas e agora novamente a atenção está voltada ao clima porque nessas condições de umidade a Ferrugem se prolifera..
O economista do Deral, Marcelo Garrido, aconselha o produtor a ter muito cuidado nas aplicações necessárias neste momento, além de abordar a questão de preços e das vendas antecipadas….