Rádio Difusora do Paraná

Economista da Faep explica sobre taxas de juros do novo Plano Agrícola

Economistas das federações de agricultura dos estados, estão de certa forma divergindo em relação aos juros anunciados pelo Governo Federal, no Plano Safra 2020/2021.

O Plano, que vigorará a partir de 1º de julho, destinará 225 bilhões 590 milhões de reais para produtores rurais, recursos que vão garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país durante e após a pandemia do novo Coronavírus.

O volume de recursos destinados aos investimentos cresceu e as taxas de juros caíram entre um e dois pontos percentuais em média, a depender da finalidade do dinheiro e do porte do produtor.

Quanto a distribuição do crédito por porte de produtor, a os médios e pequenos produtores receberão o maior volume de acréscimo.

Na visão dos especialistas, foi o melhor plano safra possível para o governo federal, por conta da situação que vive o País.

Isso porque o quadro de recuperação econômica do Brasil se alterou completamente a partir do evento da pandemia.

Do montante de recursos anunciado, os pequenos produtores rurais terão 33 bilhões de reais para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 2,75% e 4% ao ano, para custeio e comercialização.

Há quem afirme porém, quando forem utilizados os chamados recursos livres, os juros poderão chegar a casa dos 6% ao ano.

Procurado pela reportagem para tirar duvidas a respeito, o economista Jefrey Kleine Albers, do Departamento Técnico e Econômico, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná , explica….

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