De janeiro a agosto, as equipes da PRF apreenderam 24 milhões e 600 mil carteiras no estado, resultado é 33,7% maior que o registrado ao longo dos 12 meses do ano passado
Foram 24 milhões e 500 carteiras contrabandeadas do Paraguai
As equipes da Polícia Rodoviária Federal apreenderam cerca de 24 milhões e 500 carteiras de cigarro contrabandeadas do Paraguai nos primeiros oito meses deste ano no Paraná.
O número alcançado até agosto já é 33,7% superior ao registrado durante todo o ano de 2018, quando 18 milhões e 400 mil carteiras foram apreendidas no estado.
O balanço parcial coloca 2019 na segunda posição no ranking de apreensões dos últimos dez anos no Paraná, atrás apenas de 2013, ano em que a PRF apreendeu 31 milhões e 100 mil carteiras.
O Paraná é o estado brasileiro onde a Polícia Rodoviária Federal mais apreende cigarros contrabandeados.
Na sequência, aparecem os estados de Mato Grosso do Sul e Goiás.
Boa parte dos carros e caminhões apreendidos pela PRF com cigarro é produto de roubo ou furto.
Além de alimentar essa cadeia de crimes associados, a prática do contrabando provoca uma evasão fiscal bilionária, uma vez que cerca de 80% do preço do cigarro brasileiro corresponde a tributos.
O contrabando afeta ainda a saúde pública, por ofertar à população produtos nocivos a preços inferiores aos de mercado, sem qualquer tipo de controle sanitário e sem as advertências obrigatórias nas embalagens, e acaba por constituir uma atividade rentável para o crime organizado.
A PRF pede para que as pessoas que tenham qualquer informação sobre veículos transportando cargas ilícitas em rodovias federais, liguem e passem informações, inclusive de forma anônima, para o telefone 191.
O crime de contrabando tem pena prevista de dois a cinco anos de prisão.
De 2010 até hoje, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 187 milhões de carteiras de cigarro no Paraná.