A geração de vagas formais através do trabalho temporário deve registrar, no Paraná, um crescimento de 15,3% nos últimos meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.
O crescimento será mais expressivo do que a média nacional
Segundo previsão da Associação Brasileira do Trabalho Temporário, serão criadas 36.899 vagas entre setembro e dezembro, ao passo que em 2018 haviam sido 32 mil vagas.
O levantamento da associação, divulgado no final da última semana, mostra ainda que o crescimento paranaense será mais expressivo do que a média nacional.
Em todo o país, a geração de vagas para trabalho temporário deve crescer 13,86%.com a disponibilização de 570 mil vagas diante das 500 mil vagas de 2018.
Esse cenário coloca o Paraná como o segundo estado que mais deve gerar oportunidades de trabalho temporário no país, atrás apenas de São Paulo, com cerca de 366 mil vagas.
Na sequência aparecem ainda Rio de Janeiro, Santa Catarina e Amazonas.
Por outro lado, ontem foi o Dia Internacional da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, no século passado, para incentivar o pleno letramento da população internacional.
Para o Paraná, no entanto, a data não traz motivos para celebração, mas para preocupação, se considerados os dados mais recentes.
Na contramão do que se verifica a nível nacional, o estado viu crescer significativamente entre 2016 e 2018 a taxa de analfabetismo e o contingente de analfabetos dentro da população com idade acima de 15 anos.
É o que revelam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação 2018, divulgada em junho último pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O Brasil, entre 2016 e 2018, viu o contingente de analfabetos cair em todo o país de 11 milhões e 671 mil para 11 milhões e 253 mil.
O Paraná, por outro lado, registrou aumento na população de analfabetos, que passou de 401.510 para 454.491, acréscimo de 13,47%.
Isso coloca o estado como aquele que mais viu crescer o número de pessoas que não sabem ler ou escrever, seguido por Mato Grosso e Amapá.
Por outro lado, Ceará e São Paulo foram os estados que mais reduziram a população em situação de analfabetismo.