Agricultura
Itaipu faz soltura de peixes para pesquisar comportamento de espécies migratórias

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Foram soltos no reservatório mil exemplares de pacu com chips eletrônicos.
Os profissionais da Divisão de Reservatório da Itaipu atingiram um marco na campanha de marcação e soltura de peixes.
Em um só dia, foram soltos mil exemplares de peixes adultos da espécie pacu no corpo principal do reservatório da usina, no Rio Paraná.
Foi a maior soltura de uma só vez desde que a binacional começou, em 1997, a pesquisa sobre o comportamento das espécies migratórias.
O diretor de Coordenação da binacional, general Luiz Felipe Carbonell, participou da atividade.
Conforme explicou o diretor, este trabalho traz entendimento sobre a efetividade do Canal da Piracema e também permite aos técnicos um conhecimento mais adequado de toda a ictiofauna que compõe o sistema.
A soltura foi feita no corpo principal do reservatório, a dois quilômetros da Barragem de Itaipu e a seis quilômetros da margem, no Portinho do Refúgio Biológico Bela Vista, de onde saíram os barcos.
Foram três embarcações para levar dois tanques, com 500 peixes adultos cada, além da equipe de profissionais da Itaipu.
Segundo o engenheiro de Pesca, Mauricio Adames, da Divisão de Reservatório, é a primeira vez que a soltura é feita no corpo principal, tão longe da margem.
Ele diz que um dos focos da pesquisa é marcar e soltar os peixes em locais distintos, como nas prainhas, no corpo principal ou, até mesmo, no Rio Paraná, a jusante da barragem, para avaliar o comportamento dos peixes soltos em cada local.
Em setembro de 2019, por exemplo, foram soltos pacus marcados no balneário de Itaipulândia.
De lá pra cá, foram recapturados 17% de todas as marcas, o que mostrou um padrão da movimentação dos peixes que se concentraram em áreas próximas ao local da soltura.
Agora, com a pesquisa feita no corpo principal do reservatório, será possível avaliar se esse padrão de dispersão da espécie se mantém ou se é um efeito da alta pressão de pesca no local.
Conforme a Itaipu, a comunidade também pode participar do projeto de migração quando capturar um peixe marcado.
Basta entrar em contato com a empresa, repassando as informações do local de captura, data e tamanho do peixe.
Pela participação, a Itaipu retribui com um brinde que poderá ser útil nas próximas pescarias.

Agricultura
Clima favorável cria expectativa promissora para a próxima safra nacional

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Os números recentemente divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento, indicando que a próxima brasileira de grãos pode chegar a 133 milhões e 700 mil toneladas no país, criaram um clima bastante promissor entre os agricultores.
Na região, com a ocorrência das ultimas chuvas, as lavouras de verão apresentam um comportamento também favorável e isso aumenta a expectativa de um ótimo resultado final para os produtores.
Nas projeções feitas no âmbito nacional, a oleaginosa é a principal cultura cultivada e representa cerca de 50% da colheita de grãos no Brasil, estimada em 264 milhões e 800 mil toneladas.
Tomando por base os números do ultimo Levantamento da Safra de Grãos, o chefe do setor de comercialização e abastecimento do Ministério da Agricultura, Silvio Farnezi, explica o crescimento anual da produção brasileira…..
Agricultura
Obras de pavimentação poliédrica são iniciadas nas linhas Schmidt e Havaí
Em outras localidades os trabalhos devem iniciar nas próximas semanas

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Agricultura
Paraná aguarda com ansiedade reconhecimento internacional de área livre de aftosa

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Paraná aguarda reconhecimento internacional de área livre de aftosa, para garantir ampliação de mercados.
Mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus, o Paraná conseguiu manter o cronograma para o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação.
A retirada da vacinação foi adiada em diversos estados porém o fato de o Paraná, assim como Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso, estar em um estágio mais avançado que a média nacional, o calendário segue mantido.
Desta forma em maio deste ano a Organização Mundial de Saúde Animal deve chancelar o território paranaense como área livre da doença sem necessidade de vacina.
Conforme o presidente do Sistema Faep\Senar-Pr, Ágide Meneguette, trata-se de uma conquista que reúne todos os elos da cadeia produtiva e uma vitória que vai alavancar a produção de proteínas animais no Estado.
O processo de reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação está na reta final, pois todos os documentos necessários já foram encaminhados a OIE, que faz as últimas checagens do material.
É preciso lembrar que nos últimos dois anos, o território paranaense passou por diversas auditorias e avaliações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, antes que a pasta encaminhasse os detalhes que demonstram a robustez do sistema sanitário estadual.
Com isso, o setor aguarda o anúncio oficial pela OIE.
Rafael Gonçalves Dias, gerente de saúde animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná , informa que além do trabalho desenvolvido ao longo de décadas, nos últimos anos houve toda uma mobilização para que o Estado saísse na frente em relação ao reconhecimento.
As auditorias do Mapa, que culminaram no reconhecimento nacional do Paraná como área livre de aftosa sem vacinação, em outubro de 2019, apontaram algumas pendências no sistema sanitário, que foram ajustadas com o passar do tempo.
Um dos únicos pontos que ainda aguarda resolução é a realização de um concurso público para contratação de fiscais agropecuários.