Por meio de despacho assinado na terça-feira passada pela juíza da Vara Cível e da Fazenda Pública da Comarca de Marechal Cândido Rondon, Juliana Cunha de Oliveira Domingues, fica determinada a disponibilização de canais de atendimento para que o grupo de ex-funcionários da Faville que não é representado por advogados informe seus dados pessoais visando o recebimento das correções monetárias a que o grupo tem direito.
A primeira etapa envolveu o pagamento a cerca de 500 pessoas representadas por advogadas, sendo que a quase totalidade recebeu os valores.
A segunda etapa, citada neste momento, se trata de 121 ex-trabalhadores que não são representados por advogados e que, portanto, ainda não receberam os recursos.
O valor estimado com as correções monetárias a todos os ex funcionários é de em torno de R$ 5 milhões.
A Indústria de Biscoitos Faville teve sua falência decretada no final de 2013, três anos após o pedido de recuperação judicial.
As dívidas acumuladas pelo Grupo Zadville somam em torno de R$ 150 milhões.
Aproximadamente 700 profissionais atuaram na indústria no auge da operação da mesma, com a unidade sede em Marechal Rondon, fécula no interior de Toledo, fábrica de macarrão em Pato Bragado e unidade fabril em Goioerê.
Algumas das unidades e outros bens pertencentes à massa falida foram arrematados em leilões a partir do ano de 2014.
Fonte: O Presente