Ela conclama o povo a dizer “não” ao modelo proposto
A Loja Maçônica Quintino Bocaiúva, do município de Marechal Cândido Rondon, se soma ao movimento criado por mais de uma centena de entidades da região Oeste, o qual se posiciona contra o atual modelo de pedágio que o Governo Federal pretende implantar a partir de 2022 no Paraná, e que irá vigorar pelos próximos 30 anos.
Segundo nota enviada pela organização, o sistema de concessão de rodovias às concessionárias por outorga, e não somente pela menor tarifa para os usuários, é visto como prejudicial aos paranaenses, que vão ter poucas mudanças na redução efetiva do preço, além de não garantir as obras de duplicação que todos aguardam.
Ressalta-se, ainda, que existe a previsão de serem criadas 15 novas praças de pedágio.
O setor produtivo e a população paranaense em geral sofreram amargamente com as tarifas altíssimas cobradas nos últimos 25 de todos aqueles que transitam pelas principais rodovias que cortam o Estado.
A esse triste fato soma-se a não realização da grande maioria das obras de duplicação que haviam sido prometidas quando da concessão das rodovias à iniciativa privada.
Do contrato firmado entre Estado e concessionárias na década de 1990 a população pouco pôde saber, mas operações recentes da Justiça e da polícia revelaram um esquema criminoso envolvendo agentes públicos e as empresas, cuja conta final acabou sendo paga mais uma vez pelos paranaenses.
As audiências públicas promovidas nos últimos dias pela Assembleia Legislativa, sobre o novo modelo do pedágio, deram voz ao desejo da população: todos estão cansados de pagar um preço alto sem receber serviços e estradas seguras.
Por isso, a Loja Maçônica Quintino Bocaiúva se soma à sociedade paranaense que diz “NÃO” ao novo modelo de pedágio e pede as autoridades federais, estaduais e municipais ouçam a voz do povo!