Agricultura
Pandemia prejudicou a atividade da mandiocultura em 2020

Publicado em:
Ao longo de 2020, os efeitos da covid-19 sobre a colheita de raiz de mandioca e, consequentemente, sobre a oferta do produto, foram pequenos, com exceção do início da pandemia, quando houve dificuldades no transporte de trabalhadores rurais.
A utilização de fécula como insumo foi menor
Conforme dados do Cepea, por outro lado, a demanda por produtos industriais, incluindo os que utilizam a fécula de mandioca como insumo, foi menor.
Quanto aos preços da raiz, ficaram praticamente estáveis ao longo de praticamente todo o ano e, na maioria dos meses de 2020, as médias nominais superaram as de 2019.
No campo, houve queda na produtividade e, com a rentabilidade negativa de safras anteriores e valores mais atrativos de outras culturas, parte dos agricultores diminuiu a área de mandioca.
Por sua vez, o mercado brasileiro de milho em 2020 foi marcado por produto e preços recordes.
Nos dois primeiros meses de 2020, os menores estoques de milho aliados à produção enxuta da primeira safra resultaram em movimento de alta nos preços do cereal.
Conforme dados do boletim informativo do Cepea, entre março e junho, as perspectivas de produção recorde na segunda safra e o avanço da pandemia de covid-19 no Brasil pressionaram as cotações domésticas.
Com as medidas de controle da pandemia, agentes temiam redução na demanda de exportadores e consumidores nacionais, o que, de fato, ocorreu em abril, mas logo foi compensado pelo bom ritmo das exportações e pela retomada das compras no mercado interno nos meses seguintes.
Para a segunda safra, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, e, no agregado, a produção brasileira foi recorde.
Já em relação a soja, como boa parte da safra 2019/20 já havia sido negociada antecipadamente ainda em 2019, sojicultores brasileiros iniciaram o ano de 2020 resistentes nas vendas envolvendo grandes lotes, voltados ao cumprimento de contratos.
De acordo com boletim informativo do Cepea, a partir do segundo bimestre do ano, o dólar passou a operar acima dos 5 reais, o que acirrou a disputa entre compradores domésticos e externos de soja.
Do lado da demanda interna, indústrias brasileiras adquiriram maiores volumes, no intuito de suprir a aquecida procura por derivados.

Agricultura
Clima favorável cria expectativa promissora para a próxima safra nacional

Publicado em:
Os números recentemente divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento, indicando que a próxima brasileira de grãos pode chegar a 133 milhões e 700 mil toneladas no país, criaram um clima bastante promissor entre os agricultores.
Na região, com a ocorrência das ultimas chuvas, as lavouras de verão apresentam um comportamento também favorável e isso aumenta a expectativa de um ótimo resultado final para os produtores.
Nas projeções feitas no âmbito nacional, a oleaginosa é a principal cultura cultivada e representa cerca de 50% da colheita de grãos no Brasil, estimada em 264 milhões e 800 mil toneladas.
Tomando por base os números do ultimo Levantamento da Safra de Grãos, o chefe do setor de comercialização e abastecimento do Ministério da Agricultura, Silvio Farnezi, explica o crescimento anual da produção brasileira…..
Agricultura
Obras de pavimentação poliédrica são iniciadas nas linhas Schmidt e Havaí
Em outras localidades os trabalhos devem iniciar nas próximas semanas

Publicado em:






Agricultura
Paraná aguarda com ansiedade reconhecimento internacional de área livre de aftosa

Publicado em:
Paraná aguarda reconhecimento internacional de área livre de aftosa, para garantir ampliação de mercados.
Mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus, o Paraná conseguiu manter o cronograma para o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação.
A retirada da vacinação foi adiada em diversos estados porém o fato de o Paraná, assim como Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso, estar em um estágio mais avançado que a média nacional, o calendário segue mantido.
Desta forma em maio deste ano a Organização Mundial de Saúde Animal deve chancelar o território paranaense como área livre da doença sem necessidade de vacina.
Conforme o presidente do Sistema Faep\Senar-Pr, Ágide Meneguette, trata-se de uma conquista que reúne todos os elos da cadeia produtiva e uma vitória que vai alavancar a produção de proteínas animais no Estado.
O processo de reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação está na reta final, pois todos os documentos necessários já foram encaminhados a OIE, que faz as últimas checagens do material.
É preciso lembrar que nos últimos dois anos, o território paranaense passou por diversas auditorias e avaliações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, antes que a pasta encaminhasse os detalhes que demonstram a robustez do sistema sanitário estadual.
Com isso, o setor aguarda o anúncio oficial pela OIE.
Rafael Gonçalves Dias, gerente de saúde animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná , informa que além do trabalho desenvolvido ao longo de décadas, nos últimos anos houve toda uma mobilização para que o Estado saísse na frente em relação ao reconhecimento.
As auditorias do Mapa, que culminaram no reconhecimento nacional do Paraná como área livre de aftosa sem vacinação, em outubro de 2019, apontaram algumas pendências no sistema sanitário, que foram ajustadas com o passar do tempo.
Um dos únicos pontos que ainda aguarda resolução é a realização de um concurso público para contratação de fiscais agropecuários.