Programa Oeste em Desenvolvimento se mobiliza para evitar desabastecimento

Instituições, cooperativas, agroindústrias e produtores rurais que fazem parte do Programa Oeste em Desenvolvimento estão mobilizados para garantir a oferta de alimentos durante a pandemia de coronavírus.

  A cadeia de alimentos deve estar sempre protegida 

As demandas são apresentadas aos governos estadual e federal solicitando medidas para manter a população suprida.

O objetivo é resguardar a cadeia ligada à alimentação de eventuais efeitos provocados por medidas emergenciais adotadas nas cidades.

São produtores do campo, indústrias de transformação e sistema de transporte de cargas e mercadorias que precisam seguir trabalhando e operando para que não ocorra escassez ou falta de alimentos.

As reivindicações e sugestões do setor produtivo da Região Oeste são encaminhadas ao Governo do Paraná e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O vice-presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Elias Zydek lembra que cooperativas, agroindústrias e produtores rurais já adotam medidas de sanidade e segurança da qualidade dos alimentos em suas atividades regulares, fora de períodos de crise.

No momento atual, somam-se aos controles sanitários a criação de comitês e a implantação de procedimentos de acompanhamento e prevenção da covid-19.

Zydek enfatiza que em todos os contatos com autoridades estaduais e federais deixamos muito claro que a cadeia de fornecimento de alimentos deve ser protegida pelos governos.

O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli reforça a preocupação com frigoríficos de aves, suínos e peixes das cooperativas da região, destacando que são atividades essenciais para os produtores rurais e para a sociedade na produção e no abastecimento de alimentos.

A adoção de mecanismos para a produção e livre distribuição de alimentos também é debatida por instituições nacionais que representam o setor industrial.

Esses entendimentos estão sendo conduzidos junto ao Governo Federal, Câmara dos Deputados e Senado Federal e se baseiam em medidas já adotadas por países como Estados Unidos, Alemanha e China, também submetidos ao coronavírus.