PTI da Itaipu aguarda homologação de respirador fabricado por empresa rondonense

O Parque Tecnológico Itaipu aguarda a homologação de modelo de respirador artificial , um ventilador eletromecânico de baixo custo e rápida produção para o tratamento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus.

A solução é liderada pela Indústria Schumacher, de Marechal Cândido Rondon, pela usina de Itaipu, margem esquerda, e PTI-BR, com apoio de outras instituições do Estado.

Esse é mais um esforço conjunto para o enfrentamento da doença feito em parceria pela Itaipu e diversas entidades na região de abrangência da usina.

Após a homologação, a indústria teria condições de produzir até 20 respiradores desse modelo por dia.

A fabricação das válvulas pneumáticas , consideradas o “coração” do respirador , é a grande especialidade da Indústria Schumacher.

Esse tipo de equipamento tem muita demanda e o protótipo seria uma alternativa bem mais em conta do que os modelos mais completos disponíveis no mercado, que chegam a 80 mil reais, e com produção predominantemente nacional.

Trata-se de uma solução emergencial, segundo o coordenador do Grupo de Trabalho da Covi-19 da Itaipu, coronel Aureo Ferreira, assessor especial do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna.

A Schumacher dispõe de 70% dos componentes internos do respirador e o Sistema Regional de Inovação tem dado suporte tanto na busca de fornecedores quanto no apoio para a criação do protótipo.

Este trabalho de validação junto aos órgãos competentes, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa -, está sendo feito pelo PTI-BR em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná e o Lactec, instituto privado de pesquisas tecnológicas, localizado em Curitiba .