O corpo de uma jovem de 28 anos, assassinada há cerca de um ano, foi localizado por equipes da Polícia Militar e da Delegacia de Homicídios na madrugada desta quinta-feira, no distrito de Rio do Salto, área rural de Cascavel.
O autor do crime foi denunciado pela amásia após agredi-la
O caso veio à tona após a prisão do principal suspeito do crime na noite de quarta-feira, por violência doméstica.
O rapaz de 27 anos foi detido pela PM na Rua Rio Verde, no Loteamento Riviera, após agredir a amásia, uma mulher de 58 anos.
A vítima relatou à equipe policial que o companheiro ameaçou-a de morte, além de agarrá-la pelo pescoço e tentar asfixiá-la.
Segundo a mulher, ele aparentava estar sob efeito de drogas.
Após as agressões, a Polícia Militar foi acionada e realizou a prisão do rapaz, que foi encaminhado a 15ª Subdivisão Policial.
Já na Delegacia, a mulher revelou que o companheiro havia assassinado a nora dela, Oracilda Aparecida Rodrigues, a pauladas.
O crime ocorreu há aproximadamente um ano, mas ela não denunciou o caso ao setor policial porque era ameaçada constantemente pelo suspeito.
Ainda conforme a mulher, o amásio havia ido a Rio do Salto durante a tarde de quarta-feira, na companhia de um adolescente.
Eles foram até o local onde o corpo de Oracilda estava enterrado.
O suspeito, então, desenterrou e ateou fogo nos restos mortais da vítima, na tentativa de destruir as provas do homicídio.
Posteriormente, a Polícia Militar localizou o adolescente, que indicou onde estava a ossada da mulher.
Segundo relatos do jovem, o suspeito afirmou que aquele seria seu “cemitério particular”, indicando que haveriam outros corpos ali enterrados, entretanto, ele não revelou porque decidiu ir até o local durante a tarde de quarta-feira.
A área foi isolada pela PM, até a chegada do Instituto de Criminalística, que realizou perícia e fez o recolhimento do pouco que sobrou do corpo da vítima.
O suspeito permanece detido na Cadeia Pública de Cascavel e, além do crime de violência doméstica contra a amásia, ele deve ser autuado em flagrante por ocultação de cadáver e responder pelo homicídio de Oracilda.
O adolescente também foi levado à SDP e liberado após prestar depoimento, já que, inicialmente, ele não teve participação no homicídio, nem na ocultação do cadáver.