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Saúde promove reunião para intensificar o combate e cuidados contra a coqueluche

Foto: SESA

O encontro abordou diversas condutas de alerta e prevenção à doença, como a busca ativa de gestantes, puérperas, crianças e profissionais de saúde para aplicação da vacina contra a coqueluche, além de orientações sobre cuidados e investigação dos casos suspeitos e confirmados para medidas de controle e tratamento em tempo oportuno.

 

Diante do expressivo aumento no número de casos de coqueluche e da confirmação de um óbito pela bactéria no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta quinta-feira (1) uma reunião junto a entidades públicas e privadas para estabelecer ações conjuntas de prevenção, como o reforço na imunização e cuidados no controle da transmissão da doença.

O encontro abordou diversas condutas de alerta e prevenção à doença, como a busca ativa de gestantes, puérperas, crianças e profissionais de saúde para aplicação da vacina contra a coqueluche, além de orientações sobre cuidados e investigação dos casos suspeitos e confirmados para medidas de controle e tratamento em tempo oportuno.

Também foram discutidas orientações gerais, entre elas o controle de visitas por sintomáticos respiratórios à bebês recém-nascidos, entre outros.

“Estamos reunidos com órgãos de extrema representatividade para que possamos ter uma força maior de conscientização sobre cuidados, ações e, principalmente, a importância da vacina no combate às doenças. A coqueluche se enquadra perfeitamente como evitável por meio da vacina. Precisamos que toda a população entenda sobre a relevância em manter o hábito regular de deixar em dia a carteira de vacinação”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

PREVENÇÃO – A principal forma de proteção contra a coqueluche é a vacinação. Em crianças a imunização começa com a vacinação da mãe, na gestação. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser administrada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).

Ainda nas crianças, a imunização contra a coqueluche ocorre também por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

Os trabalhadores da saúde e da educação também fazem parte do grupo que pode e deve receber a dTpa.

Em maio deste ano, após o aumento no número de casos de coqueluche em todo Brasil, o Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), ampliou, de forma excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde que atendem gestantes e crianças, e que atuam nos serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar.

Esse atendimento inclui as áreas de ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto, unidade de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI canguru, berçários (baixo, médio e alto risco), e pediatria, além de trabalhadores que atuam como doulas.

Também precisam se vacinar as pessoas que trabalham em berçários e creches com atendimento a crianças de até quatro anos como uma forma de proteger essa população.

Atualmente, no Paraná, a cobertura vacinal da pentavalente em crianças menores de um ano está em 86,54%, quando o preconizado pelo MS é 95%. Em gestantes e profissionais de saúde a cobertura da dTpa é de 72,23%.

“A vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão. Quando há um número expressivo de vacinados, os patógenos encontram dificuldades para circular. Por isso é fundamental imunizar o máximo de pessoas”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o Paraná registra neste ano, 102 casos da doença e um óbito em todo Estado.

DOENÇA – O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte. A doença evolui em três fases. Na inicial, os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. Na segunda, surgem crises de tosse seca (cinco a dez tossidas em uma única inspiração), que podem ser seguidas de vômitos, falta de ar e a face em coloração roxa. Na terceira os sintomas anteriores diminuem, embora a tosse possa persistir por vários meses.

DIAGNÓSTICO – O diagnóstico laboratorial é obtido por meio de cultura ou PCR em tempo real e pode ser realizado em todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades (ou serviços) de saúde do Paraná.

O tratamento é por meio de antibióticos e deve ser prescrito pelo médico. Desta forma, é importante procurar um serviço de saúde para receber orientações, diagnóstico, tratamento adequado, monitoramento e rastreio de contatos.

FORÇA-TAREFA – O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), criou uma força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. A ação da secretaria é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

O objetivo é ampliar a proteção contra doenças preveníveis e evitar uma sobrecarga na Rede Hospitalar Estadual, especialmente nesta época do ano com temperaturas mais baixas. A ação incluirá, ainda, uma parceria entre as secretarias de Saúde (Sesa) e de Educação (Seed) para reforçar a necessidade da carteirinha em dia na volta às aulas neste ano letivo e uma reunião com as primeiras-damas do Paraná para replicarem a força-tarefa em seus municípios.

PRESENÇAS – Participaram da reunião representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM), Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná (Sogipa), Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Paraná (Fehospar), Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná (Femipa) e Unimed Paraná.

Fonte: AEN
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Estado de alerta: Paraná atinge momento mais crítico para casos de queimadas florestais

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

Em estado de emergência por causa da estiagem, Paraná alcança o pico de risco pela combinação de áreas há muito tempo sem chuva e baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno. Recomendação da Defesa Civil é para que a população não utilizar o fogo.

 

A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno faz com que o Paraná atravesse nesta semana o período mais crítico para a ocorrência de queimadas florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados mais de 10 mil focos de incêndio no Estado de janeiro a agosto deste ano. “Os indicadores são os mais altos possíveis”, afirma o meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Reinaldo Kneib.

Situação que fez com que o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretasse situação de emergência em por causa da estiagem. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) também está finalizando uma resolução técnica para mitigar os efeitos da seca no Paraná. “Estamos agindo no momento em que há necessidade de que se tome uma ação efetiva, porque o momento é crítico”, ressalta o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

De acordo com a previsão do instituto, a média da umidade relativa do ar mínima para a semana pode ser inferior a 20% nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste e menor do que 30% nas regiões Central e Sudoeste do Paraná. Já a temperatura máxima média vai chegar próximo a 40ºC em alguns pontos do Estado. A expectativa é de que em setembro a chuva acumulada seja 38% menor do que a média histórica para o período.

“Todo o Estado está em vermelho, com uma condição ainda mais desfavorável para extremo Norte e Noroeste do Paraná”, destaca o meteorologista.

Condição que, de acordo com o Simepar, deve seguir até sexta-feira (13), quando a previsão aponta a chegada da chuva em todo o Estado. “Será um fim de semana chuvoso, mas de forma irregular. Algumas cidades há previsão de até 50 milímetros de precipitação acumulada, em outras um pouco menos. De qualquer forma, já ajuda a melhorar a qualidade do ar e diminuir os riscos de incêndios florestais”, explica Kneib.

Após essa pausa, o tempo seco retorna. Cidades do Noroeste, como Paranavaí, Colorado e Querência do Norte, passarão novamente dos 40ºC a partir do dia 21 de setembro – a previsão indica até 45ºC em Santa Cruz de Monte Castelo.

RECOMENDAÇÕES – Quando as condições climáticas apontam para altos riscos de incêndios florestais, a Defesa Civil emite alertas às unidades regionais dos bombeiros, para que a corporação possa atuar de maneira mais ágil aos focos que surgirem.

A recomendação é para que a população se sensibilize para evitar qualquer incêndio, evitando utilizar fogo para limpeza de terreno, não queimar lixo, não soltar balões e fazer a destinação correta de material vegetal, evitando montes de folhas e galhos. No caso da ocorrência de queimadas, a indicação é entrar em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros.

O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, reforça a importância de os prefeitos dos municípios atingidos informar a Defesa Civil Estadual para registrar as ocorrências e receber as orientações sobre como proceder em cada um dos casos. Para isso, basta acessar o link.

“Este é um momento crítico, orientamos os municípios para que façam esse registro para sabermos o que está acontecendo, e que essas informações sejam replicadas para todos os moradores. Lembramos que se deve-se evitar efetuar queimadas, além de fazer o uso consciente da água. É essencial que todos participem”, diz o coronel Fernando.

O clima seco também causa desconforto respiratório e pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite – em especial nas crianças. Isso acontece porque o tempo seco desidrata as vias aéreas e causa irritação. Por isso, neste período é importante se hidratar com frequência.

Fonte: AEN
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Governo autoriza emprego das Forças Armadas nas eleições 2024

TSE definirá localidades e período de emprego de militares

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições de 2024. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (9).

As localidades e o período de emprego das Forças Armadas serão definidos conforme os termos de requisição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A participação das Forças Armadas no processo eleitoral está prevista na Constituição Federal e no Código Eleitoral.

O decreto foi assinado em conjunto pelo presidente Lula, pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Marcos Antonio Amaro dos Santos.

Eleições municipais

Nas eleições municipais, são eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Somente no Distrito Federal não há eleições municipais.

O primeiro turno das eleições municipais de 2024 está marcado para 6 de outubro. O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro, na eleição para prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores, quando nenhum dos candidatos ao posto obtiver mais da metade dos votos válidos (excluídos os votos em branco e os votos nulos) para ser eleito.

De acordo com o TSE, mais de 55,91 mil eleitoras e eleitores, distribuídos em 5.569 municípios. Em relação a 2020, houve um aumento de 5% no número de votantes, tornando a eleição deste ano a maior municipal de todos os tempos no país.

Quanto aos concorrentes, o tribunal contabiliza 461.012 pedidos de registro de candidatas e candidatos em outubro, sendo 15.465 candidatos ao cargo de prefeito; 15.682 ao de vice-prefeito; e 429.865 ao de vereador.

 

Fonte: Agência Brasil

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Candidatos têm ainda hoje para validar dados e fotos dos registros que serão usados nas urnas

Termina hoje o prazo para conferência e validação dos dados e fotos dos registros de candidatura, que serão usados nas urnas eletrônicas.

O chefe do cartório eleitoral da comarca de Marechal Rondon, Fabio Gealh, orienta os candidatos……

 

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