Faltando 16 dias para encerrar o prazo de atualização cadastral do rebanho paranaense, apenas 48,3% dos animais das propriedades rurais foram cadastrados.
Diferentemente de 2020, quando houve duas etapas, neste ano o período único começou a ser contado em 1º de maio e termina em 30 de junho.
Após isso, o trânsito de animais não será possibilitado e o produtor rural poderá ser multado.
A parcial de ontem apontou 48,3% do rebanho já cadastrado.
A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa.
A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal, depois de mais de 50 anos de esforço conjunto de entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.
A falta da atualização tem consequências para o produtor. Uma delas é o impedimento para emissão da Guia de Trânsito Animal, documento imprescindível para qualquer movimentação entre propriedades ou para abate em frigoríficos.
Além disso, a legislação prevê autuação e pagamento de multa de uma Unidade Padrão Fiscal por cada animal.
Em junho, o valor da UPF no Paraná é de 113 reais e 54 centavos.
O gerente de Sanidade Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, salientou que a intenção do órgão não é multar, mas reforçar cada vez mais a necessidade da atualização do rebanho.
A atualização é exigida para todas as espécies animais existentes na propriedade.
Os produtores podem fazer de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho ou em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município.
Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado.
O presidente da Agência de Defesa Agropecuária, Otamir Cesar Martins, comenta a respeito….