Técnica da FAEP aponta que cigarrinha do milho está mais resistente

  A técnica da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Paula Kowlski, alerta os produtores rurais para a resistência cada vez maior da “cigarrinha do milho”.

 

         Pelo terceiro ano consecutivo, a cigarrinha do milho está preocupando os produtores rurais do Paraná, que tem no cereal seu principal insumo para a alimentação animal.

Na região Oeste, onde o milho safrinha tem papel importante no calendário agrícola, especialistas apontaram que na “safrinha passada” houve uma redução de até 20 sacas por hectare em função da praga.

Além de sugar a seiva das plantas, o inseto atua como vetor de doenças causando problemas como enfezamentos, tombamento e morte precoce das plantas, chegando a reduzir em até 70% a produtividade.

As melhores alternativas para o controle dessa praga estão na própria lavoura, na forma de fungos, insetos e outros organismos que são naturalmente inimigos da cigarrinha.

Como em muitas vezes os produtores acabam matando esses aliados, com aplicações excessivas ou fora de hora, talvez a medida mais importante seja acabar com as plantas tigueras.

A preocupação se torna ainda maior, já que, segundo a técnica da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Paula Kowalski, a “cigarrinha do milho” está cada vez mais resistente..