O governador Ratinho Junior autorizou nesta quarta-feira os concursos públicos para contratação de dois mil policiais militares e 400 bombeiros.
Além disso, o Estado vai selecionar 50 delegados, 300 investigadores e 50 papiloscopistas para a Polícia Civil.
Também foram abertas 238 vagas para agentes de cadeia, que vão complementar o quadro do Depen – Departamento Penitenciário.
Ratinho Junior ressaltou que segurança pública se faz com inteligência e tecnologia, mas principalmente com presença física e recursos humanos para atender todas as demandas da sociedade.
Dentre os resultados obtidos, o governador destacou que mais da metade das cidades do Paraná não registrou nenhum homicídio neste ano, porém, ele lembrou que o maior número de prisões também exige a abertura de mais espaço no sistema prisional, e que há um planejamento do Estado nesse sentido.
O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Rômulo Marinho Sores, disse que as polícias têm buscado trabalhar com planejamento estratégico, integração, inteligência e boas práticas.
A contratação de novos policiais militares representa um ganho de material humano e de reposição ao efetivo, segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Péricles de Matos..
Na cerimônia, o governador também assinou um decreto autorizando as progressões de mais 143 policiais militares.
Em julho, ele já havia assinado os avanços de carreira de 1.582 policiais militares e civis.
O delegado-geral Silvio Rochemback afirmou que a abertura do edital é imprescindível para que a Polícia Civil desempenhe a função de polícia judiciária.
O delegado-geral destacou que as novas vagas serão distribuídas de acordo com critérios técnicos para atender demandas represadas que sobrecarregam o trabalho de investigação.
Já os 400 novos bombeiros vão reforçar unidades de diversas regiões do Estado, com a ampliação principalmente nos serviços de atendimento à emergências, enquanto os novos agentes de cadeia serão contratos por meio do PSS, Processo Seletivo Simplificado.
Eles atuarão nas unidades que serão concluídas até o fim deste ano ou até meados de 2020, e serão responsáveis pela segurança interna e na condução da rotina dos presos.