Após 17 dias, morador de Toledo Julio Cesar da Silva continua desaparecido

Julio Cesar da Silva, de 43 anos, continua desaparecido em Toledo. Ele foi visto pela última vez na noite de 07 de novembro, nas imediações da Estrada da Usina, e desde então não fez contato com a família. O desaparecimento completa 17 dias nesta segunda-feira (24)

Buscas foram realizadas pelo Corpo de Bombeiros, no entorno do Rio São Francisco, no entanto sem êxito até o momento.

As ações de busca começaram no dia 11, com varreduras terrestres e uso de drones para sobrevoar áreas de difícil acesso. Nos dias seguintes, a equipe também empregou botes para verificar trechos do rio e suas margens.

Segundo familiares, Julio participava de uma festa com o irmão no dia do desaparecimento. Após ambos ingerirem bebida alcoólica, decidiram retornar para casa a pé. Em determinado momento, um amigo se aproximou de carro, e Julio, assustado, correu para dentro da mata acreditando se tratar de uma tentativa de assalto. O irmão ainda tentou localizá-lo, mas não conseguiu. Desde então, não houve qualquer nova informação sobre o seu paradeiro.

Testemunhas relataram que Julio teria sido visto por volta das 23h00 nas proximidades da ponte sobre o Rio São Francisco, entrando sozinho em uma área de mata. Há indicação de que ele pudesse estar em surto psicótico no momento do desaparecimento. Ele sofre de esquizofrenia e reside próximo ao Mercado Hebrom, no Jardim Panorama.

A situação tem mobilizado a família. O pai de Julio, que passou recentemente por uma cirurgia, está acamado e não pode acompanhar presencialmente as buscas. A mãe, que veio de Curitiba-PR, permanece em Toledo auxiliando nos levantamentos e pedindo ajuda da comunidade para qualquer informação que possa contribuir com o trabalho das equipes.

Julio vestia um boné preto no momento em que foi visto pela última vez. Um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado, e as autoridades seguem investigando o caso.

Informações podem ser repassadas diretamente à Polícia Militar (PM) pelo número 190, ao Disque Denúncia do Estado do Paraná pelo 181, ou à Guarda Municipal (GM) pelo 153.